Cá estou de volta e provavelmente a última vez de 2011. Bom,
tanta coisa aconteceu de um mês para cá, quem dirá de um ano até agora. Em especial no mês de maio...quando minha vida começou (roubado do Felipe u.u).
Hoje mais um mês de perfeição se completa, sete meses de
namoro com a melhor pessoa desse mundo, o cara mais sincero, romântico,
engraçado, carinhoso, único, ah são inúmeros bons adjetivos, mas nenhum deles
consegue descrever o quão perfeito ele é, quem o conhece sabe.
Chorei e choro, quando estamos deitados, ele me olhando e
dizendo que me ama e que eu sou a pessoa mais linda e perfeita desse mundo, sem
exageros, para ele. Choro quando ouço isso, choro, agradecida por ter ele ao
meu lado.
Cheguei aos 20 anos, mais feliz do que imaginava há um ano,
este ano de vida serviu para me mostrar às mudanças que estou vivendo como
pessoa, nesse um ano eu perdi muitas coisas e pessoas, mas em compensação
ganhei o que eu precisava para me renovar, acreditar e ver que o amor
verdadeiro existe sim. E sempre novas coisas vão surgindo, e assim o ciclo se
renova. Vou deixando tudo de ruim para trás, me desapegando
daqueles que não merecem,dando valor aos que merecem e assim vou vivendo
intensamente, apaixomadamente até o proximo ano, onde coisas novas me
esperam.
E hoje, com a certeza que os dias que passo só
tem sentido por uma pessoa, e só vivo por essa pessoa, ela me sustenta, me dá
amor, e eu retribuo isso com todo meu carinho, amor e paixão.
A saudade toma conta do meu coração, o corpo pede por seus beijos, a alma por seu abraço, cada dia que passa é mais difícil ficar longe dele. Seis meses irão se completar, daqui há seis dias, desde que descobri a verdadeira felicidade, desde que vimos que o amor existe sim, basta esperar pelo momento certo.
Meu ''clianção'' lindo e perfeito, meu menino romântico e engraçado, obrigada por dar um sentido e rumo à minha vida, só estou aqui para tentar de fazer feliz e mostrar o quanto você é essencial para mim, e que eu sou sua e você é meu, com carinho e atenção, que temos um ao outro, sempre.
... a mesma mulher com meus 19 anos, menina, jovem, que ''manda a real', sonhadora, forte, chorona, brava u.u, que cada dia está mais apaixonada, descobrindo novos sentimentos, emoções, aprendendo a valorizar cada detalhe, valorizar cada pessoa que valha a pena, alguns passaram, outros não. Continuo ouvindo um bom e velho Rock & Roll, lendo os bons livros, minhas risadas escandalosas também permanecem. Tudo está mudando, mas não preciso mudar minha essência. E hoje, cinco meses depois da descoberta da felicidade, continuo vivendo intensamente e vivendo por e com ele.
Engraçado, era um dia como todos os outros, não esperava, nem imaginava, quando ele me encontrou e quando menos pensava, ali estávamos nós, juntos, numa sexta feira treze, ele pega na minha mão, nos olhamos com calma e eu disse sim. Desde então a felicidade toma conta de mim, só tenho que agradecer pela pessoa perfeita que ele é. Eu o amo cada vez mais. E vou experimentando tudo, deixando para trás o que não me faz bem.
você me faz bem, me faz viva, me faz respirar. Pode parecer clichê ou talvez repetitivo, mas o fato é que eu não sei mais viver sem ele. Quando ele me beija na testa, quando eu sinto a respiração dele, quando ele diz que me ama, ou quando simplesmente fica me olhando calado, às vezes sinto como se não fosse real, de tão perfeito que ele é.
Ele é minha doce criança, cheia de graça e inocência, mas é também o homem que me apoia e ajuda, que me abraça quando o choro aparece, que me mostra sempre o amor verdadeiro.Os momentos juntos passam tão rápido, ele me faz feliz, me faz sentir sensações que nunca tive, carinho e proteção sem tamanho.
E eu, eu o amo tanto, que tenho que demonstrar sempre, escrevo isto aqui, com o coração, corpo, mente e alma, cheios de saudade. Saudade essa que move também nosso amor, nosso amor vive das risadas e dos abraços apertados, vive da música e do silêncio, vive de palavras e de atos, dos beijos e dos olhares...Eu respiro ele, preciso dele, minha vida só tem sentimento com ele.
diasque se resumem nos momentos perfeitos que passo ao lado dele, mas é tão rápido, que me permito chorar quando entro no ônibus e ele manda aquele tchau cheio de graças para me fazer cessar o choro. O vidro nos separa dos beijos mandados, das mãos entrelaçadas, dos ''eu te amo'' ditos ao pé do ouvido até poucos minutos antes.
As pessoas passam, olham e assim continuamos até o próximo encontro, com a saudade apertando o peito. E durante a longa viagem de volta, os momentos ressurgem mais fortes na mente, estamos ali, sorrindo, rindo das brincadeiras que minha criança romântica e gentil sempre faz. Esses momentos são como, melhores que, uma jóia rara e única.
120 dias se passaram desde aquela tarde que começou incerta e ansiosa. 120 dias onde essa mesma tarde terminou mágica e perfeita. 120 dias de um amor que dia a dia fica mais forte. Um amor que vive intensamente o presente, pensando no futuro, planejando mais dias e dias ao lado um do outro.
Coisas acontecem tão de repente. Percebi há tempos que chances aparecem a todo o momento, basta olhar. Um amor que surge quando menos se espera, uma amizade desgastada torna-se valorizada novamente, um evento para mudar um lugar e porque não uma nação?
A 1ª Conferência de Juventude, aconteceu sexta passada em Presidente Prudente, onde, para a minha surpresa, participaram 580 jovens dispostos a não só discutir, mas colocar a mão na massa para mudarmos os rumos da juventude.
Nove grupos foram formados entre os jovens presentes, fiquei com o grupo que iria debater sobre Educação e Trabalho, onde fui a relatora desse grupo, logo tive que apresentar na frente dos mais de 500 jovens as propostas que foram discutidas, mas acho que consegui superar toda a timidez e nervosismo e falei sem medo.
Logo em seguida, resolvi me candidatar a delegada juvenil, porque uma coisa que percebo muito entre pessoas da minha idade, falam demais, agem de menos, e na hora que resolvi me candidatar pensei ''Pô Iara, você que vive falando em mudanças, chegou a hora''e fui, 35 pessoas se candidataram, só havia 15 vagas, pensei que não fosse conseguir, não acreditei muito em mim, no meu discurso, mas quando a votação foi encerrada e começaram a anunciar os eleitos, fiquei nervosa, confesso, e para a minha alegria, consegui me eleger.
Eu acredito que sim, é possível uma sociedade melhor, isso não é uma utopia, por isso que escolhi o Jornalismo, por isso que sempre me preocupei com a política nossa de cada dia, por isso que respeito todos e tudo, e acima disso respeito a quem me respeita como eu sou.
Novos rumos aparecem em um determinado momento da sua vida, quando não se espera, tenho vivido meses incríveis, onde cada dia mais me apaixono, ouso, descubro, corro, grito, fico em silencio, penso, tenho voz, assumo, por que metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu ainda não sei.
Preciso dele. Juntos nós tentamos afastar os medos e inseguranças que insistem em perseguir, somos tão amigos. Compartilhamos tudo, cada vez mais tenho amor, dependo dele, sim, com carinho e atenção, cuidamos um do outro, temos sonhos juntos e a cada dia ficamos mais fortes, o amor fica maisverdadeiro.
Acima de tudo, nos respeitamos, nos doamos um ao outro, não forçamos nada, tudo é natural, as risadas escandalosas u.u, as brincadeiras bobas, os olhares apaixonados e agradecidos, os sorrisos meigos, as mãos sobre o rosto, nos cabelos, os beijos quentes cheios de amor e paixão. Tudo é por ele, sim, momentos, é isso que vivo, perfeitos momentos. O resto, o resto deixa pra lá.
Estes dias, devo dizer todo dia, antes das voltas às aulas, sim as aulas já voltaram D:, estava eu pensando em várias coisas...inseguranças sobre relacionamentos, ''aparência'', talento, sobre os passos de agora em diante. Inseguranças muitas vezes são mascaradas por gargalhadas nervosas, sorrisos amarelos, olhares tímidos...
Assumir-se, verdadeiramente, tem sido algo cada vez mais complicado, pessoas julgam umas as outras todo instante e sempre fica no ar aquele temor, aquele pensamento de que você será colocado de lado, a solidão assusta tanto assim?
O fato de fazer, ser, ter, querer isso ou aquilo é posto na frente quando te julgam e se você não estiver dentro do que eles consideram normal, aí meu jovem, se prepara para ser julgado, condenado e forçado a mudar.
A questão é, quero mudar? preciso mudar? ou só mudo para agradar a qualquer um? Afinal o que é normal?
Não tem lá muito tempo, antes eu conseguia lidar bem demais com certos aspectos, como a saudade/solidão ou mesmo a falta ou excesso de ambos. Por um longo tempo eu acreditava que não existia um sentindo para mim, mas mesmo assim eu me julgava ''forte''. Agora eu já me sinto frágil diante esses aspectos, eu não encaro isso como uma fraqueza, pelo contrário me sinto mais humana diante disso, vejo que posso sorrir e chorar pelo mesmo motivo, vejo que eu não sou um tipinho que não muda nem se adapta, tenho ousadia pra dizer o quero e o que sinto, simpatizo com isso.
Treat Her Right - I Think She Likes Me
Esses dias recebi uma carta da pessoa que mais amo:
''Descobri que muitas vezes você pode parecer estar forte e no minuto seguinte se derramar em lágrimas como uma criança que não sabe se poderá ir no parque tão cedo.''
E depois disso eu percebi que não existe pessoa no mundo que me conheça como ele conhece, e sim, dependo dele para continuar, não dependo só dele, mas dependo dele e quero isso. Não tenho muitos outros aspectos bons acontecendo em minha vida, só quero cada dia mais dar e ter amor.
Tsc, tsc, tsc, quanto desleixo de minha parte, eu praticamente abandonei isso aqui, prometo que não irei mais fazer tamanha afronta. O blog completou um ano, tantos sentimentos foram colocados em cada palavra escrita. Mas agora bons sentimentos fluem com mais vontade.
Eu andei meio ocupada, fazendo nada u.u, mentira, época de férias, estou aproveitando bastante pra curtir coisas e pessoas especiais em minha vida, bom, a única coisa especial mesmo é o meu bem maior, Felipe, quero ficar o quanto mais com ele, já que ele me faz tão bem.
Porém, sempre falta algo, ainda preciso colocar alguns pontos em ordem, aos poucos eu chego lá, não ligo mais para certas coisas e certas pessoas, só me importa agora a felicidade que passo ao lado daquele que amo.
Uma das coisas que estão me deixando pensativa é a questão amizade, o quanto vale uma amizade? Vale à pena investir em uma que você sempre se desculpa por nada? Já não sei mais, mas eu sei que eu estou aqui, mudando ou não meus conceitos, a minha essência continua a mesma, não quero deixar de ser o que sou, mesmo tendo aqueles que sempre criticam por estar/ser/fazer isso ou aquilo. Há pontos e mais pontos soltos por aí, por ora deixa eu ser feliz.
...que eu sei que tem grandes qualidades e que eu escolhi para tantas coisas. O menino que até agora é meu com carinho, e será até que ambos ainda desejemos isso.
O menino que compartilho segredos, que eu quero, que é presente mesmo ausente, ah esse menino. Tal menino que surgiu assim como quem não quer nada, hoje tudo é dedicado para você, menino da minha vida, eu só agradeço por ser meu amor, meu amado, meu tudo, meu namorado, meu amigo.
Estamos vivemos momentos tão incríveis, onde você se mostra, menino, cada vez mais perfeito, momentos onde as risadas (escandalosas até u.u) predominam, às vezes um choro de saudades aparece, mas só vem pra mostrar o quanto eu preciso de você.
Amanhã é um dia duplamente especial, dia dos namorados e aniversário do meu menino, confesso que não esperava viver este dia (dos namorados) ''tão cedo'', descobri que uma vida sem planos é muito boa, porém eu tenho planos sim, se antes eu não conseguia enxergá-los, hoje o que mais quero é ter algo ao seu lado.
Felipe, eu dedico tudo a você, obrigada por ser esse namorado compreensível (demais u.u), engraçado e carinhoso, parabéns adiantado pelo aniversário, amanhã te dou seu presente :D e esse será o primeiro de muitos ao meu lado viu? :D
Quando você menos espera, a chance de encontrar o que quer te encontra, muitos nem percebem quando isso acontece, outros percebem, mas deixam passar. Acho que consegui perceber e agarrei com força a chance que me foi dada. Tanto se passou, tanto se mudou... É estranho quando paro para pensar na situação em que me encontrava há um mês... eu não esperava, muito menos planejava as coisas que viriam a seguir, é, o bom é deixar algumas coisas seguirem seu próprio fluxo.
Viver de um modo natural, espontâneo e intenso, é isso que quero, grandes surpresas sempre acontecem, sejam elas más ou boas. Claro que não estou com tudo resolvido em minha vida, mas é que agora, eu tenho um ânimo para construir um caminho, agora que agarrei a chance. E a cada momento eu agradeço por essa chance. Cada momento. Cada detalhe fica registrado dessa nova perspectiva que ganhei da chance. Eu lembro... da pessoa que me deu a chance, domingo de manhã, um abraço, madrugada, o choro antecipado de saudades...e a saudades só me faz perceber o quanto eu preciso dessa pessoa.
Há tempos, certa garota não acreditava em várias coisas, em ninguém a sua volta e muito menos nela mesma.
Incrível é quando você se vê diante de mais uma frustração, está quase desistindo, mas de repente algo surge como que do nada, e te envolve de uma forma tão acolhedora e quente, que você só quer ficar ali, só ali te faz bem, isso é a perfeição.
Venho aprendendo que pequenas ações ou palavras ditas, podem mudar toda uma ideologia. Sempre espero que essa mudança traga algo de bom, e por mais impressionante que pareça, acho que finalmente, posso dizer mesmo, que me sinto feliz, pois encontrei a pessoa perfeita, posso dizer ainda mais...devo muito a esta pessoa, como devo muito para todos que nunca me deixaram, mas toda a angústia e ''amargura'' que senti, hoje já não sinto mais, quero que a cada dia, esse ar de renovação que veio junto com a perfeição dessa pessoa, fique mais forte e intenso.
Tenho tanto a dizer, tenho tanto a mostrar, tenho tanto a sentir, e quero fazer tudo isso, e não quero mais me separar da pessoa que se mostra a cada dia mais do que perfeita e mais do que essencial *-*.
Bem, está mais para uma "sessão de mimimimis", enfim...
Agora preciso da então desconhecida Indiferença em relação a um assunto (que eu não revelarei aqui, os que me conhecem sabem) em especial. Suspeito que finalmente eu a encontrei (indiferença), mas ainda não estou totalmente acostumada com ela.
Acho que pessoas como eu, não possuem a "incrível" capacidade de manter a indiferença por muito tempo, porém estou apreciando bastante este momento.
Próximo assunto? fica pra depois...
PS: Tá, a música não é muito indiferente ao meu assusto u.u
Seria muito inconveniente morrer agora. Eu ainda tenho coisas para escrever, mas deixarei isso para um outro momento qualquer...suspeito que dias ruins estão por vir...Por hora, prefiro ser indiferente.
Cá entre nós, não era isso o que pretendia contar...
Mas, então é assim, você prega que o amor não existe. Até ser pego por ele. E quando é meu filho.. ah, aí você se sente livre mesmo acorrentado até o pescoço. Você acha que pode até voar, e é aí que bate a cara no chão.
Não, não se assuste. Até porque você já deve ter sido pego um dia. E depois de bater a cara no chão você deve ter voltado a pregar que o amor.. o tal do amor que você até sentiu, não existe. Besteira viu. Ele existe e não existe. Depende da hora e do lugar. Do momento e da vontade. Você está ali na fila do cinema comprando pipoca e pronto. Vê que o amor está ali na sua frente. Um amor de sorriso doce e olhos impactantes. E você logo imagina sua vida inteira do lado desse amor. Mas aí a sessão começa, você entra pra ver um filme de romance e o seu amor vai ver aquele de ação. E aí você perde o seu amor pra sempre. Até encontrar um outro ou não.
Na janela vejo lá fora, estrelas, uma bela noite, clima agradável. E eu aqui...
''Hmm,
mais calma ( viva o diazepam o/)
mais animada (?)
mais confiante (?)
mais 'eufórica' (?)''
Incrível como algumas pessoas podem nos animar, enquanto outras que você ama, só te decepcionam, venho pensando no que me faz bem, se bons momentos vividos apagam os maus, não! mágoas continuam para sempre (?), e acho que não vale mais a pena investir em algo na qual você se doa tanto e não tem ''nada em troca''. Mas é, não se afobe não, ainda tenho esperanças que certas coisas possam ser como antes, e tudo que disse é o que sinto agora.
E não é pra falar dos meus ''mimimis'' que estou aqui, bom, como disse no começo, algumas pessoas parecem surgir de repente em nossas vidas - né Paolo? - e te mostram caminhos e novas possibilidades e com isso você começa a enxergam coisas tão óbvias, e isso faz bem, também tenho que agradecer as velhas amizades por me darem aquele ''chacoalhão'' de vez em quando e por não desistirem de mim, Jéssica, Suelen e Camila. Bom, acho que é isso, me sinto bem graças a vocês, e claro que também tem outras pessoas, que sempre lembram de mim, posso parecer fria as vezes, mas saibam que vos amo.
Isso foi lindo né? :D
Ah, infelizmente vou ficar uns dias sem internet, mas até lá, fiquem por aqui :D
Definição de Meticulosamente: Analisar/fazer algo com muito cuidado. Examinar cada detalhe.
Eu que sempre o repudiei, agora me rendi a seus encantos e a toda diferença que ele faz: Detalhe.
Detalhes fazem toda a diferença? Sim, agora percebo que sim. tá, não tanto assim u.u
''Não se afobe, olhe bem ao seu redor, sinta tudo, perceba o que passa ao lado''
Esta semana perambulando pelas ruas da pacata e longínquaPacaembu, pensei, pensei muito sobre tudo, coisas passadas, coisas presentes e coisas futuras, a agonia dos últimos dias aliviou-se um pouco. Resolvi ir na biblioteca da cidade, um lugar onde sempre me senti bem, acho que fiquei umas quatro horas vendo e revendo alguns livros, tinha uma salinha pequena onde estava guardados os novos livros, não tão novos assim, e como eu sou ''parça'' das funcionárias, fiquei por lá, peguei um livro que já havia lido há muito tempo, "Quem me dera ser feliz''.
Quem me dera ser feliz do Júlio Emílio Braz fala muito do que estamos acostumados a ver.
Pessoas que não tem muita sorte na vida e acabam desistindo e se entregando às circunstâncias. Fala do quanto um homem pode se sentir deslocado, envergonhado, um lixo, se não tiver um emprego. E no quanto somos discriminados, e vivemos no meio de tanta gente desonesta.
Os vizinhos condenam, a família condena, a sociedade condena!
Mas ainda sim, nos faz entender que não é como ela ( a sociedade) vê, e sim como nós vemos. E assim ter certeza que entre trancos e barrancos, não devemos desistir. E não importa se você é camelô ou jornaleiro, pra alimentar sua família e para ter um pouco de dignidade, fazemos o que podemos, mesmo que não seja o que sabemos ou o que queremos fazer.
A Lívia não é minha cara? u.u. Detalhe do meu vô atrás.
E agora, meia noite de uma sexta feira qualquer, me sinto confortavelmente entorpecida, vi que coisas simples, como quando eu chego na casa dos meus avós e fico observando as cinco maritacas ( vou denunciar meus avós) de casa andando pra lá e pra cá no quintal, isso me tranquiliza, ou de quando minha irmãzinha, ops, prima, chega em casa e não me deixa dormir e fica pulando na cama, vi que isso é algo bom para mim. Mas deixa a Lívia, ela só me chama de irmãzinha quando quer algo :D
Percebi que eu nunca coloquei em prática a frase ''hoje resolvi mudar''. Não é que eu não tenha mudado no decorrer da vida medíocre que levo, só que todas as mudanças que ocorreram foram de certa forma involuntárias.
No meu mundinho fantasioso e descomunal eu sempre acredito que mudo, mudo minhas roupas, meu cabelo, mudo minhas ideias, mas tudo isso não é nada, é apenas uma máscara para a realidade.
Eu fico imaginando se sou egoísta quando penso que minha melancólia constante é tão ruim assim, existem pessoas que estão piores, mas eu me sinto mal também e isso me destroí por dentro e só eu sei como me sinto.
Sempre me senti assim, solitária e triste, tenho meus momentos de euforia (extrema euforia) e muitos enxergam só estes momentos, mas não sabem que estou me sentindo como há alguns anos, isolada num canto em casa, na escola ou em outro lugar qualquer, porém mais uma vez a máscara da realidade entra em ação, penso que tudo pode se resolver, que um dia as coisas que imaginava há cinco anos se tornarão reais, eu fui atrás de parte delas, mas nada deu certo.
Procurava não pensar tanto no que deu errado, sinto falta de algo que não conheço. Eu fico me perguntando por que sou assim, se a culpa é toda minha, se me coloco num estado de vitimez.
Eu sinto um tremendo vazio, pensei que fosse forte, resisto, mas com aquela fragilidade. Estas últimas semanas têm sido difíceis, não tem uma noite na qual não choro.
A angústia me faz ter medo, saudades de um tempo que outrora fora bom, pensamentos sem rumo.
É realidade que está tomando conta no lugar das minhas doces ilusões.
Doçura, tenho sentido sua falta
Tenho tentado imaginar onde é que você se esconde
Tenho sido uma bola de fogo em seus braços – desejo
Tenho tentado imaginar onde é que você se esconde
O que você obtém é aquilo que você está vendo
Desejo
O que você obtém é aquilo que você está vendo
Desejo
Ah doçura, não estarei te beijando
Pois tenho tentado imaginar onde é que você se esconde
Tenho sido uma bola de fogo em seus braços – desejo
Tento tentado descobrir onde você se esconde
Desire - Gene Loves Jezebel (tradução)
Falta algo na noite, algo que sempre esteve presente e agora anda tão distante... isso me traz uma agonia. Sem poder saber o que fazer. O vento frio noite afora, isso de certa forma me apavora agora, rima? tsk. Que tristeza, na verdade não chega a ser tristeza e sim... ah... a falta. É, tem uma tristeza nisso.
Acho que já não consigo pensar, não sei mais se tenho medo ou coragem. Isso me lembra certa época em que vagava por aí sem rumo, apenas observando tudo passar ao meu redor, mas com várias perspectivas, nenhuma se concretizou, nessa época eu me sinta sozinha, como agora, mas era diferente. Acho que não me conhecia tão bem. Eu não estava acostumada com sentimentos alheios, não me preocupava com problemas que não eram meus, eu me importava com ''desconhecidos'', mas com aqueles próximos, era indiferente, de certa forma gostaria de poder mudar algumas coisas.
[...]a semana não fora das melhores, ao contrário do que havia planejado, acontece que imprevistos, mudanças, palavras que foram ditas e depois retiradas, choro, angústia e ansiedade tomam conta desse meu ser. Planos e mais planos que foram por água a baixo, eu pelo menos ainda tenho vontade de continuar, mas já não sei se vale a pena. Estive pensando em acabar com isso e aquilo, por enquanto ele fica aqui, entre mortos e feridos.
E agora José? a festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu...
e agora bate aquela insegurança, não sei por que estou assim, ansiedade, eu esperei por isso, me preparei, mas eu sei que isso não adianta muito, a prática é sempre uma grande surpresa.
Não sei bem o que escrever, não vou escrever nada demais, já estamos em março, e se tudo ocorrer como o planejado, na próxima postagem eu conto como foi o tal encontro *-*
Ah, eu aprendi uma coisa nestes dias: Respeite as regras de segurança :|
Eu nunca leio a coluna de contos na Ilustrada da Folha de São Paulo, geralmente eu só leio a coluna do José Simão, mas estes dias eu com minha mania de ler tudo do fim para o começo, vi um título que me chamou a atenção juntamente com a imagem. Resolvi ler o conto e simplesmente adorei, resolvi postar aqui. Deliciem-se u.u
***
A Outra - João Pereira Coutinho
''O rapaz convidou as duas amigas. Para que o visitassem na cidade do Porto, sua terra natal. Um dia, uma tarde. Elas agradeceram o convite e prometeram pensar no assunto.
Ele entrou no carro, partiu e, enquanto cruzava as ruas de Lisboa, pedia a todos os santos para que só uma delas fosse ao seu encontro. Recriminou-se mentalmente por ter feito um convite duplo quando era a mais nova, a mais bonita, que ele desejava receber. Mas não tivera outra oportunidade e, perdido por dez, perdido por mil: para receber uma, teria que receber as duas. Era um começo.
Na semana seguinte, chegou a mensagem: iriam ambas, sim, em dia a combinar. Ele leu. Releu. Respondeu: que estaria à espera na estação de trem; que iriam almoçar, conhecer a cidade, beber e, com sorte, talvez a outra se cansasse de ser a outra e preferisse ficar no hotel. No amor e na guerra não há pensamentos nobres. Ou qualquer coisa assim.
Chegou o dia. Chegou o trem. Ele já estava na estação, junto à linha, encostado a um dos pilares. Saíram os primeiros passageiros, cabeças indistintas sob uma chuva outonal. Ao fundo, vislumbrou a outra. Acenou. Recebeu um aceno de volta. Ninguém mais acenou.
A outra aproximou-se, sozinha, e ele perguntou pela amiga.
Não havia amiga. Não tinha podido vir, disse-lhe a outra, razões pessoais, familiares, sentimentais, ele já nem escutava.
Com gentileza mecânica, pegou na sacola da outra, disse uma frase clichê ("Muito bem, estamos nós aqui, vamos aproveitar.") e arrastou-a para fora da estação.
Entraram no carro. Ele silencioso e a outra a preencher o silêncio com conversa banal. Começaram o passeio. Ele começou a debitar informações turísticas como se fosse um guia turístico: aqui, um monumento; ali, uma igreja; mais ao fundo, um jardim, um museu, uma livraria.
Entraram na livraria. A outra demorou-se pelas estantes. Ele ficou junto à entrada, a olhar para o relógio, a contar os minutos para que a noite viesse e a outra se fosse.
Caminharam pelas ruas da baixa. A outra fazia perguntas que ele só respondia à segunda vez, quando realmente as escutava. Por vezes, apercebia-se que a outra ficava para trás -um metro, dois- porque ele caminhava demasiado depressa. Então, ele parava, esperava, e retomavam a marcha até que nova distância se instalasse entre os dois.
Foi nas margens do rio que a outra resolveu parar. Ele perguntou se ela estava cansada. A outra sorriu com ironia e respondeu: "Podes dizer que sim".
Ele gelou. Desconversou: que poderiam sentar-se na esplanada, descansar, tomar um café. A outra preferiu sentar-se no cais e tirar um cigarro do bolso. Acendeu-o. Pausa longa. E depois disse-lhe: "Quero apenas que me leves à estação, por favor".
Ele gelou novamente. E desconversou novamente: que se passava, perguntou, acontecera alguma coisa? Ele fizera alguma coisa?
A outra recusou-se a comentar o óbvio. Olhou-o apenas com desprezo e murmurou: "É pena que não tenhas reparado que fui eu quem veio ter contigo".
Ele olhou para ela pela primeira vez naquela tarde, pela primeira vez em todas as tardes, como se a frase o tivesse despertado. Havia uma presença real ao lado dele; uma presença discreta, e também por isso discretamente bela, que fumava às pressas para não chorar.
Ele sentia vergonha e nada disse. E também ternura e também desejo. A outra levantou-se e, sem esperar por ele, caminhou para o carro. Ele seguiu-a -um metro, dois metros atrás dela.
O trem partiu às sete da noite. E, ainda hoje, nos jantares de amigos, ela gosta de contar a história de como o idiota do rapaz lhe disse um adeus mudo na plataforma da estação. E de como ele lhe voltou a aparecer de repente na carruagem onde ela seguia sozinha, de volta. E de como se sentou ao lado dela. E de como se preparava para falar. E de como ela o impediu de dizer uma palavra que fosse, encostando os seus lábios aos lábios dele. E de como os outros passageiros se riram daquela cena patética. E de como se riram ainda mais quando o revisor surgiu minutos depois e o idiota do rapaz não tinha bilhete para apresentar. ''
Isso pode soar meio clichê, porém uma das coisas mais prazerosas (além de ouvir Morphine u.u) é você ser o que você é, sem rodeios, e sem ter que controlar o seu eu interior. Difícil? nem tanto.
Exagerada, intensa, extravagante, sem controle, desajeitada, apaixonada pelo desconhecido e por um ''desconhecido'' u.u, gordinha e com vários defeitos (mais? u.u), assumo tudo isso, eu sou uma ASSUMIDA.
Grande parte das pessoas tem medo que se revelarem, tentam mascarar seus defeitos, tentam ser o que não são. Isso todos sabemos.
São inúmeras as situações e por diversos fatores, como influência familiar, de colegas e conhecidos, sociedade em geral com seus (pré)conceitos, onde deixamos de agir como realmente gostaríamos, com o medo de sermos condenados por tais.
Mas o importante é agir com espontaneidade, se te acham louco, chato, descontrolado, deixe que falem, desde que isso não interfira para o mal de alguém. Certas pessoas nos trazem um negativismo, eu não sou uma otimista nata, mas ser sempre negativo cansa ._.
Assumir suas vontades e desejos é um caminho para enxergar melhor como fazer com que mudanças aconteçam, saia das beiradas da dependência. Não deixe que os outros resolvam tudo por você, tenha voz própria.
Depois que eu me assumi, aprendi a me respeitar e o principal, aprendi que cada pessoa age de uma determinada maneira, já não julgo tanto essas ações, busco ser mais compreensiva.
Ah, geeeente, cansei, tenho que dormir.
Enquanto isso, março está cada vez mais próximo. É o amor, está no ar, no mar, no céu, em mim, em você, isso é tão lindo e meloso, né, Jeff? u.u