sábado, 30 de abril de 2011

apenas nada.


Na casa vazia apenas um sujeito: TV  Computador

O sujeito vê a casa vazia
As pessoas vazias
Olhares vazios
Pessoas vazias
Pensares vazios

João Batista do Lago


Seria muito inconveniente morrer agora. Eu ainda tenho coisas para escrever, mas deixarei isso para um outro momento qualquer...suspeito que dias ruins estão por vir...Por hora, prefiro ser indiferente.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sobre o quê mesmo?

Amor? amor.


Cá entre nós, não era isso o  que pretendia contar...

Mas, então é assim, você prega que o amor não existe. Até ser pego por ele. E quando é meu filho.. ah, aí você se sente livre mesmo acorrentado até o pescoço. Você acha que pode até voar, e é aí que bate a cara no chão.

Não, não se assuste. Até porque você já deve ter sido pego um dia. E depois de bater a cara no chão você deve ter voltado a pregar que o amor.. o tal do amor que você até sentiu, não existe. Besteira viu. Ele existe e não existe. Depende da hora e do lugar. Do momento e da vontade. Você está ali na fila do cinema comprando pipoca e pronto. Vê que o amor está ali na sua frente. Um amor de sorriso doce e olhos impactantes. E você logo imagina sua vida inteira do lado desse amor. Mas aí a sessão começa, você entra pra ver um filme de romance e o seu amor vai ver aquele de ação. E aí você perde o seu amor pra sempre. Até encontrar um outro ou não. 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mais?


Na janela vejo lá fora, estrelas, uma bela noite, clima agradável. E eu aqui...

''Hmm, 
mais calma ( viva o diazepam o/)
mais animada (?) 
mais confiante (?)
mais 'eufórica' (?)''

Incrível como algumas pessoas podem nos animar, enquanto outras que você ama, só te decepcionam, venho pensando no que me faz bem, se bons momentos vividos apagam os maus, não! mágoas continuam para sempre (?), e acho que não vale mais a pena investir em algo na qual você se doa tanto e não tem ''nada em troca''. Mas é, não se afobe não, ainda tenho esperanças que certas coisas possam ser como antes,  e tudo que disse é o que sinto agora.

E não é pra falar dos meus ''mimimis'' que estou aqui, bom, como disse no começo, algumas pessoas parecem surgir de repente em nossas vidas - né Paolo? - e te mostram caminhos e novas possibilidades e com isso você começa a enxergam coisas tão óbvias, e isso faz bem,  também  tenho que agradecer as velhas amizades por me darem aquele ''chacoalhão'' de vez em quando e por não desistirem de mim, Jéssica, Suelen e Camila.  Bom, acho que é isso, me sinto bem graças a vocês, e claro que também tem outras pessoas,  que sempre lembram de mim, posso parecer fria as vezes, mas saibam que vos amo.

Isso foi lindo né? :D

Ah, infelizmente vou ficar uns dias sem internet, mas até lá, fiquem por aqui :D

sábado, 9 de abril de 2011

06:00


Na janela vejo lá fora, o sol já começa a dar sinal de mais um dia qualquer. E  eu aqui...

a cada dia mais instável
mais insegura
mais indecisa
mais desistente
mais negligente
mais "bipolar"

Por ora é isso, vou exorcizar meus temores e minha insônia. 

Obs: Ah, obrigada Léo. 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Meticulosamente.


Definição de Meticulosamente: Analisar/fazer algo com muito cuidado. Examinar cada detalhe.


Eu que sempre o repudiei, agora  me rendi a seus encantos e a toda diferença que ele faz: Detalhe.

Detalhes fazem toda a diferença? Sim, agora percebo que sim. tá, não tanto assim u.u

''Não se afobe, olhe bem ao seu redor, sinta tudo, perceba o que passa ao lado''

Esta semana perambulando pelas ruas da pacata e longínqua Pacaembu, pensei, pensei muito sobre tudo, coisas passadas, coisas presentes e coisas futuras, a agonia dos últimos dias aliviou-se um pouco. Resolvi ir na biblioteca da cidade, um lugar onde sempre me senti bem, acho que fiquei umas quatro horas vendo e revendo alguns livros, tinha uma salinha pequena onde estava guardados os novos livros, não tão novos assim, e como eu sou ''parça'' das funcionárias, fiquei por lá, peguei um livro que já havia lido há muito tempo, "Quem me dera ser feliz''.
 Quem me dera ser feliz do Júlio Emílio Braz  fala muito do que estamos acostumados a ver. 

Pessoas que não tem muita sorte na vida e acabam desistindo e se entregando às circunstâncias. Fala do quanto um homem pode se sentir deslocado, envergonhado, um lixo, se não tiver um emprego. E no quanto somos discriminados, e vivemos no meio de tanta gente desonesta.
Os vizinhos condenam, a família condena, a sociedade condena!
Mas ainda sim, nos faz entender que não é como ela ( a sociedade) vê, e sim como nós vemos. E assim ter certeza que entre trancos e barrancos, não devemos desistir. E não importa se você é camelô ou jornaleiro, pra alimentar sua família e para ter um pouco de dignidade, fazemos o que podemos, mesmo que não seja o que sabemos ou o que queremos fazer.



A Lívia não é minha cara? u.u. Detalhe do meu vô atrás. 
E agora, meia noite de uma sexta feira qualquer,  me sinto confortavelmente entorpecida, vi que coisas simples, como quando eu chego na casa dos meus avós e fico observando as cinco maritacas ( vou denunciar meus avós) de casa andando pra lá e pra cá no quintal, isso me tranquiliza, ou de quando minha irmãzinha, ops, prima,  chega em casa e não me deixa dormir e fica pulando na cama, vi que isso é algo bom para mim.  Mas deixa a Lívia,  ela só me chama de irmãzinha quando quer algo :D

sábado, 2 de abril de 2011

Realidade.

Percebi que eu nunca coloquei em prática a frase ''hoje resolvi mudar''. Não é que eu não tenha mudado no decorrer da vida medíocre que levo, só que todas as mudanças que ocorreram foram de certa forma involuntárias.
No meu mundinho fantasioso e descomunal  eu sempre acredito que mudo, mudo minhas roupas, meu cabelo, mudo minhas ideias, mas tudo isso não é nada, é apenas uma máscara para a realidade.
Eu fico imaginando  se sou egoísta quando penso que minha melancólia constante é tão ruim assim, existem pessoas que estão piores, mas eu me sinto mal também e isso me destroí por dentro e só eu sei como me sinto.
Sempre me senti assim, solitária e triste, tenho meus momentos de euforia (extrema euforia) e muitos enxergam só estes momentos, mas não sabem que  estou me sentindo como há alguns anos, isolada num canto em casa, na escola ou em outro lugar qualquer, porém mais uma vez a máscara da realidade entra em ação, penso que tudo pode se resolver, que um dia as coisas que imaginava há cinco anos se tornarão reais, eu fui atrás de parte delas, mas nada deu certo.
Procurava não pensar tanto no que deu errado, sinto falta de algo que não conheço. Eu fico me perguntando por que sou assim, se a culpa é toda minha, se me coloco num estado de vitimez.
Eu sinto um tremendo vazio, pensei que fosse forte, resisto, mas com aquela fragilidade. Estas últimas semanas têm sido difíceis, não tem uma noite na qual não choro.
A angústia me faz ter medo, saudades de um tempo que outrora fora bom, pensamentos sem rumo.
É realidade que está tomando conta no lugar das minhas doces ilusões.