terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Acaba-se.


Antes de fazer qualquer plano para 2011, vamos a uma retrospectiva de 2010...


Logo de cara, eu digo, com toda a sinceridade do mundo: este foi um ano de m****! Mas, por outro lado, enxergo também a forma como todos os acontecimentos passados me levaram a uma virada gradual - e a mesma ainda está em progresso -, culminando neste final ''agradável e promissor''.

Este foi um ano de besteiras como:

- Stress desnecessário com o trabalho.
- Muita preocupação com quem não dava a mínima pra mim.
- Muitos equívocos e incertezas amorosas em tão pouco tempo.
- Auto tortura psicológica - e, algumas vezes, física também.
- Falta de cuidado próprio.
- Ideias e planos idiotas.
- Desperdício absurdo de dinheiro com certas bobagens.
- Hesitações diversas e crise de personalidade.

Mas, depois de sofrer as pesadas consequências disso tudo, vieram alguns acertos:

- Aprendi a me valorizar mais.
- Preservação do corpo e mente, especialmente no trabalho.
- Aprimorei a fina arte de "tacar o foda-se" quando necessário.
- Amadurecimento na vida amorosa.(se é que ela existe)
- Impulsividade, coragem e/ou determinação em certas atitudes.
- Eliminei, em definitivo, algumas características da minha pessoa que simplesmente me agonizavam. 

É, o balanço geral terminou pendendo para o lado negativo, mas não vamos ficar remoendo isso, não é? Estou com os pés no chão agora, e pretendo começar o ano novo ao ritmo do bom final deste que, até pouco tempo atrás, foi um dos anos mais turbulentos, imaturos e sem rumo de toda a minha vida.

Agradeço aos amigos e colegas que me ajudaram - involuntariamente, na maioria dos casos - com conselhos básicos sobre a vida, e mando um beijo em especial para ele, o filho da tia que torna meus dias mais felizes, Jeferson, amo-te.

Mas eu não gosto desta época, natal, festas, casa lotada, família reunida D:, sou chata, fato.
Enfim, espero somente que todos possamos ter um próximo ano melhor!, Sintam-se amados por mim :D

domingo, 12 de dezembro de 2010

Preciso.


Sou do tipo de pessoa que se acostuma rápido com certas coisas, rotina é uma delas, não que eu goste, mas eu sei e preciso me  adaptar com as situações da vida. Já não fico dramatizando o que não é tão dramático assim. 


E me sinto muito bem comigo hoje, agora, sentir-se bem para mim não é estar linda e absoluta :P, mas é saber do que realmente posso fazer, mudar, pensar sobre minha relação com o meio ambiente em que convivo. Mudar, ousar, inovar, adaptar,   tenho muita coisa pra aprender, ensinar, enfim, de algum modo fazer algo de bom. E minha adrenalina fica a mil diante de desafios, saber que tenho um motivo, que preciso de algo. 

E se doar é muito bom...mesmo que  não que exista reciprocidade, se sentindo bem já vale a pena. Mas eu não precisava,  você passou a existir pra mim... 
Existir não só em em palavras escritas, lidas, ouvidas, faladas e sentidas. 
Mas no meu pensamento e também em presença, em distância, em saudade e em vontade, mas nunca em ausência. 
E eu sei que de alguma forma eu existo também, aí e aqui, pra você. Mas não precisava... 


PS: Mark Sandman era um gênio.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Intensamente.



 Sinto, sem precisar dizer. Calada, mas intensa.

O problema em ser intensa é que intensidade assusta, afugenta, oprime. E quem é intenso corre o risco de ficar sozinho. As pessoas preferem andar pelas beiradas, ficar apenas no superficial. Conhecer dá medo, ou você passa a odiar a pessoa, ou ela te cativa de tal modo que você se torna totalmente dependente. Ser intenso não é uma escolha, ou você é, ou não é. 8 ou 80, não tem meio termo, não tem mais ou menos, não tem talvez. Ou é quente, ou é frio.

Eu prefiro sempre correr o risco. Sem cartas marcadas, sem trapaceio, sem blefes. Não se esconda, não fuja, não minta, não omita, não esqueça, não deixe de lado, não seja indiferente. Viva, assuma, acredite, tenha coragem, queira, sonhe, deseje, se emocione, se entregue...até mesmo se iluda, sofrimento não mata, olha como eu sei o que é sofrer por inúmeras coisas, decepções não faltam em minha vida, mas sinta-se intensamente. Vou lá fora ver e sentir a chuva.